31 de mai. de 2017

Luis Lobianco volta em cartaz com o drama musical “Gisberta”, de 9 de junho até 2 de julho, no Teatro Dulcina, o espetáculo mistura política, história, música, teatro, humor, poesia e ficção para falar de Gisberta, brasileira vítima da transfobia.

Luis Lobianco volta em cartaz com o drama musical “Gisberta”, 
de 9 de junho até 2 de julho, no Teatro Dulcina, 
casa histórica no corredor cultural da Cinelândia que tem abrigado importantes companhias do teatro nacional.

Sucesso de público e crítica em sua temporada de estreia, “Gisberta” foi capa do Jornal O Globo, teve repercussão nacional com matérias nos jornais Correio Brasiliense, Folha de São Paulo, O Estado de Minas, O Estado de São Paulo e nos portugueses Diário de Notícias, Jornal de Notícas, além de duas reportagens da RTP. A nova temporada, no Teatro Dulcina, de 9 de junho a 2 de julho, pretendente atender às centenas de pessoas que pediram a volta do espetáculo, a estudantes e educadores interessados em levar a discussão da transfobia às salas de aula.

Idealizado por Luis Lobianco, com direção de produção de Claudia Marques, texto de Rafael Souza-Ribeiro e direção de Renato Carrera, o espetáculo mistura política, história, música, teatro, humor, poesia e ficção para falar de Gisberta, brasileira vítima da transfobia que teve morte trágica em 2006, na cidade do Porto, em Portugal. Gisberta atravessou o oceano para buscar um território livre, mas morreu no fundo do poço, afogada em ódio e água. Na ocasião o caso ganhou destaque nas discussões sobre a transfobia em Portugal e Gisberta se tornou (e até hoje é) ícone na luta pela conscientização para uma erradicação dos crimes de ódio contra gays, lésbicas e transexuais. Em 2016, dez anos após a sua morte, Gisberta foi amplamente lembrada em Portugal por meio de inúmeras reportagens. Recentemente, em 14 de fevereiro de 2017, Gisberta deu nome ao primeiro centro de apoio a população LGBT do norte de Portugal, “Centro Gis”, em Matosinhos, distrito do Porto.

“Já o Brasil, na contramão, é um dos países que mais comete crimes de transfobia e homofobia, números que não param de crescer junto com uma onda conservadora de intolerância com as diferenças. Se não conseguimos mudar as leis que não nos protegem, que a justiça seja feita no teatro, com música e luzes de Cabaré. Que venham as identidades de humor, gênero, drama, música, tragédia e redenção. O caso de Gisberta não é conhecido por aqui e decidi que Gisberta vai reviver a partir da arte e será amada pelo público.” – afirma Luis Lobianco.


Caçula de uma família com oito filhos, nascida e moradora do bairro Casa Verde, em São Paulo, ainda na infância Gisberta dava sinais de que estava num corpo que não correspondia à sua identidade. Após a morte do pai, deixou os cabelos crescerem definitivamente. Em 1979, aos 18 anos, quando suas amigas morriam assassinadas, na capital paulista, com medo de ser a próxima vítima, deixou o Brasil rumo a Paris. Mais tarde, já depois de realizar tratamento hormonal e fazer implante de silicone nos seios, mudou-se para o Porto, no Norte de Portugal. Muito alegre e divertida, rapidamente enturmou-se na cena gay local. Fazia apresentações em bares e boates. 



Serviço

“Gisberta”
com Luis Lobianco
Texto: Rafael Souza-Ribeiro
Direção: Renato Carrera
Direção de Produção: Claudia Marques
Sinopse: A peça mistura política, história, música, teatro, humor, poesia e ficção para falar de Gisberta, brasileira vítima da transfobia que teve morte trágica em 2006 na cidade do Porto, em Portugal.
Local: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro, Rio de Janeiro, tel. 2240-4879 (Próximo a Estação Cinelândia do Metrô)
Temporada: Sexta a domingo, às 19:30h. Até 2 de julho.
Ingressos a R$ 40 e R$ 30, com meia entrada de acordo com a lei
Vendas na bilheteria de quarta a domingo das 14h às 19:30h ou pela
Classificação 14 anos
90 minutos
Drama

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